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DISPLASIA COXOFEMORAL

O QUE É:

A Displasia é caracterizada pela má formação no encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. É uma doença hereditária e de carater recessivo que pode aparecer e desaparecer com o tempo, em diferentes gerações. Os gens da displasia, acredita-se que sejam em torno de 20 diferentes, podem ser transmitido pelos pais, avôs, ou bisavôs...

O que pode acontecer é que com erros de manejo a displasia pode se agravar. Por exemplo, um cão displásico nunca deve estar obeso, viver em piso liso e escorregadio, fazer exercícios em demasia, diante desse quadro um cão HD B pode evoluir para um nível mais grave da doença. 

Para minimizar as chances de um cão nascer com displasia, um criador consciente estuda os laudos e graus da doença de várias gerações anteriores dos cães em programa de criação. 

O CONTROLE: 
A única maneira de se controlar a displasia é radiografando os reprodutores e não cruzando animais que tenham o problema mais acentuado (HD D ou HD E). Cães HD C devem, preferencialmente, acasalar com cães HD A. 
Para fazer o controle com segurança, um bernese deve ser radiografado com 2 anos de idade. E nunca cruzar antes de ter feito o exame. 

POR QUE CONTROLAR?
A displasia é uma doença extremamentre dolorida para muitos cães afetados. Em alguns casos é necessário fazer cirurgia para que o cão possa continuar andando, em outros casos, o cão precisa ser sacrificado. Infelizmente, essa doença está cada vez mais comum na raça. Ver um cão sofrendo de displasia é algo extremamente triste. E, se podemos fazer nossa parte para que isso seja cada vez mais raro, não podemos cruzar os braços.

DIAGNÓSTICO: 
O diagnóstico da é exclusivamente radiológico. Portanto, não se deve dar um atestado de não displásico apenas pela ausência de sintomas, todos os animais devem ser radiografados. 

Na avaliação radiográfica o animal pode ser incluído nas seguintes categorias de acordo com as alterações presentes: 

  • HD- animal sem sinais de displasia coxofemoral (HD A)

  • HD+/- animal com articulações coxofemorais próximas do normal (HD B)

  • HD+ animal com displasia coxofemoral leve (HD C), ainda é permitido o acasalamento, apenas com cães HD A

  • HD++ animal com displasia coxofemoral moderada (HD D)

  • HD+++ animal com displasia coxofemoral severa (HD E)


SINTOMAS: 
Os sinais clínicos geralmente começam aos 5-8 meses de idade, sendo que em alguns casos não aparecem até os 36 meses de idade. 
Os sintomas são extremamente variáveis, confira alguns deles: dificuldade ao andar levantar, correr e subir escadas; manqueira; dorso arqueado, andar cambaleante, abrasão das unhas dos membros posteriores; diminuição da amplitude de movimentação dos membros posteriores; atrofia da musculatura dos membros posteriores; sensibilidade local. Alguns animais displásicos não apresentam sintomas. 

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